QUISSAMA – PARTE DOIS

Oi, Quissameiros!

Há 9 dias lançamos a campanha do jogo Quissama e, no momento, estamos com 49% da meta atingida! Vamos em frente. Continuando nossa conversa sobre as origens do jogo, vamos para…

QUISSAMA – PARTE DOIS (uma trilogia de quantidade indefinida)

O jogo estava pronto. E era bom. Mas e agora? Como fazer para produzir Quissama em uma escala suficiente para atingir diversas pessoas, nossas conhecidas ou não? Maicon e eu trocamos algumas ideias e ingenuamente pensamos: bom, vamos a uma gráfica, mandamos fazer uma quantidade pequena e vendemos para nossos amigos. Pensamos em 100 caixas.

Munidos de alguns jogos importados que tenho, para mostrar o tipo de material desejado, rumamos em direção à gráfica. Chutamos alguns valores e pensamos: cada um de nós banca uma parte e depois vendemos a preço de custo. Mostramos o material na gráfica escolhida. Minhas singelas cartinhas em preto e branco, pra terem uma ideia do que se tratava, bem como o material importado, pra mostrar como eu queria que meu material ficasse. Vários detalhes foram especificados e uma promessa de orçamento foi feita.

Antes e depois das cartas

Outro passo era pensar sobre a arte. Inúmeras imagens eram necessárias: cartas em diversos tipos, personagens, tabuleiro, embalagem… cada imagem exigia um trabalho específico e tudo isso se multiplicava.

Resultado: quando recebemos os orçamentos, nosso jogo tinha chegado a um preço inviável para dois professores que queriam fazer o livro de um virar o jogo do outro. Entendemos, decepcionados, a realidade de lançar um produto no Brasil. Aliás, talvez aqui o problema não seja Brasil, mas a pequena quantidade almejada.

Como fazer? Comecei a escrever para algumas fabricantes e distribuidoras de jogos. Eu nem chegava a mostrar o jogo, dizia apenas do que se tratava. O meu consolo foi que a Galápagos respondeu. Um “agora não” bastante gentil e esclarecedor, mas pelo menos era uma resposta. A maioria das outras nem se deu o trabalho de responder. O que me impressiona é que eu não tinha enviado o jogo! E se eu tivesse criado o jogo dos jogos? Algo que fosse revolucionar o mercado? Pois é.

Voltando ao nosso preço inviável, nesse meio tempo alguém falou sobre financiamento coletivo. Começamos a pesquisar o assunto e tentar entender do que se tratava. Enviei o jogo para um pessoal que tinha se dado bem num financiamento coletivo, na esperança de que eles produzissem o Quissama, mas esses também estavam já envolvidos que chega com sua própria campanha. E agora eu entendo os motivos. A tal campanha dá bem mais trabalho do que eu imaginava!

Foi aí que decidimos lançar nossa própria campanha. Para isso, precisaríamos ter os preços de antemão. Orçar tudo, chegar ao preço final e estabelecer metas e valores. Foi o que fizemos. Procuramos outras gráficas, fabricantes de peças, preço de correios, embalagens, direitos autorais, arte, outras despesas… ufa! Montamos o orçamento, escolhemos o site de financiamento coletivo e encaramos o desafio! Aqui estamos, com nosso jogo no ar.

Orçamento da campanha

A campanha agora está de vento em popa. No momento em que escrevo, estamos a um apoio de atingir os 50%. Vamos logo poder usar a expressão “já é meio caminho andado”.  Conto com você para nos ajudar nos outros 50%, apoiando, divulgando, espalhando a notícia do jogo.

Uma coisa que tenho pensado é que o financiamento coletivo ainda é algo novo no Brasil. Muitos de meus amigos não conhecem. Como já trabalhei em empresa com metas, estava pensando na comparação. Empresas geralmente buscam atingir 100% da meta proposta, ou mesmo ultrapassá-la. No entanto, às vezes atingir 95% já é satisfatório. No nosso caso, 95% significa ABORTAR O PLANO! Somente com os 100% atingido é que o jogo será fabricado, pois somente com o mínimo de 100% é que o site nos repassa os cursos.

Não podemos nos dar ao luxo de dizer o que uma certa “presidenta” disse recentemente:

“Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”

Não faço ideia de como ela vai fazer com a meta dela (provavelmente, nem ela), mas nós, ao contrário, temos uma meta clara. Levantar R$ 17.000 até 27/09/2015!

E para isso, precisamos de seu apoio!

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